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Procon flagra alta da gasolina em 2 postos, mesmo após redução da Petrobras

Monitoramento ocorreu em 40 estabelecimentos de Dourados; em média, preço caiu menos de 2%

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Fiscal do Procon anota preços de combustíveis durante monitoramento, hoje em Dourados (Foto: Divulgação)

Donos de postos de combustíveis de Dourados (a 251 km de Campo Grande) estão relutando em reduzir os preços da gasolina e do diesel. Monitoramento feito hoje (24) pelo Procon – oito dias após a Petrobras anunciar queda nas distribuidoras –, mostra que a redução até agora na segunda maior cidade de Mato Grosso do Sul está bem abaixo do esperado pelos consumidores.

Ao Campo Grande News, o diretor do Procon municipal, Antônio Marcos Marques, informou que os fiscais do órgão percorreram 40 estabelecimentos do município. Em dois deles, o preço da gasolina está mais caro do que o verificado na pesquisa do mês passado. Esses postos serão notificados e terão de justificar o motivo da alta.

Nos outros 38 postos, a gasolina ficou mais barata, mas a redução é bem inferior àquela anunciada pela Petrobras. No dia 16 deste mês, a empresa informou que a redução da gasolina nas distribuidoras seria de 12,8%. O monitoramento feito hoje pelo Procon encontrou preço médio de R$ 4,84 – apenas 1,41% menor que os R$ 4,91 do mês passado.

Em relação ao diesel, a Petrobras havia anunciado redução de 12,6% nas distribuidoras. Nos postos de Dourados, no entanto, a queda foi de 8,32%. No mês passado, o diesel comum era vendido em média por R$ 5,64. Hoje, o preço médio é de R$ 5,17. O diesel S10 caiu de R$ 5,76 para R$ 5,28.

Antônio Marcos Marques informou que o Procon vai continuar monitorando os preços, para saber se haverá nova queda. “O preço dos combustíveis não é controlado, por isso não existe obrigatoriedade de repassar os índices anunciados pela Petrobras. Porém, o estabelecimento não pode levar vantagem ao não repassar essa redução para o consumidor'.

Segundo o diretor, a partir desse levantamento feito hoje, o Procon vai pedir aos postos as notas fiscais de compra e venda de combustíveis, de antes e depois da queda adotada pela Petrobras, para justificar os valores. “Pode ser, por exemplo, que ainda estejam comprando gasolina da distribuidora com preço antigo'. Conforme o Procon, o monitoramento vai continuar até o fim deste mês.

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