A família da eterna Marília Mendonça (1995 – 2021) vai entrar com uma ação judicial contra o Google e o Facebook para impedir o compartilhamento de fotos da autópsia do corpo da artista. As imagens, obtidas a partir de um laudo do Instituto Médico Legal (IML), circularam pela web na última quinta-feira (13).

Em entrevista ao canal CNN Brasil, o advogado Robson Cunha, que representa Marília e seus parentes, mencionou que esse é um material exclusivo do inquérito policial, que corre em sigilo: “Este conteúdo estava sob a responsabilidade da Polícia Civil do estado de Minas Gerais e jamais poderia ter sido tornado público”.

Ainda segundo ele, para acessar esse tipo de material é necessária ter acesso a uma senha especial. Por esse motivo, Robson afirma que é fácil para o estado identificar quem foi o responsável pelo vazamento. A Polícia Civil de Minas Gerais iniciou uma investigação para concluir quem teve acesso ao laudo da necropsia da artista.

Marília faleceu no dia 5 novembro de 2021, aos 26 anos, em decorrência de um acidente de avião. A cantora viajava para cumprir a agenda de shows quando a aeronave caiu em curso d’água próximo da rodovia BR-474, na cidade de Piedade de Caratinga, no Vale do Rio Doce, no oeste de Minas.

Homem que espalhou fotos dos corpos de Marília Mendonça é preso

A Polícia Civil do Distrito Federal prendeu nesta segunda-feira (17) um dos suspeitos de ter vazado fotos da autópsia da cantora Marília Mendonça (1995-2021). O homem de 22 anos, que não teve sua identidade revelada, teria sido responsável por divulgar as imagens em uma rede social.

Ainda de acordo com as autoridades, o jovem foi responsável apenas pela divulgação das fotos pela web. Ele, contudo, não teria acesso ao sistema do Instituto Médico Legal (IML), do qual as imagens foram retiradas sem qualquer autorização da família da cantora.