Zezé di Camargo teria planos de entrar na política, segundo nota da coluna Radar, da revista Veja, publicada na última sexta-feira (22). De acordo com a publicação, o sertanejo pode se filiar ao PSDB para se tornar suplente na chapa do atual governador de Goiás, Marconi Perillo.
Em entrevista à jornalista Leda Nagle, em setembro de 2017, Zezé já tinha anunciado que sofrera assédio de legendas partidárias. "Já tive convite para isso, já conversei com alguns politicos e eles ficaram impressionados com meu conhecimento político do Brasil, mas não tenho vocação para ser [político]. Quero ser politizado para exercer meus direitos e deveres como cidadão, mas não penso isso como profissão", revelou.
Na mesma ocasião, no entanto, o cantor provocou polêmica ao dizer que não acredita que o Brasil tenha vivido uma ditadura militar entre entre as décadas de 1960 e 1980.
"Vou falar um absurdo para você, as pessoas vão me criticar, jornalistas vão falar de mim, achar que sou um maluco. O Brasil lutou muito pela democracia. Eu fico com pena de como nossos políticos usaram aquela liberdade que conquistamos ao sair do militarismo, e muita gente confunde militarismo com ditadura. Todo mundo falava que vivíamos em uma ditadura, mas nós não vivíamos em uma ditadura, vivíamos no militarismo vigiado. Ditadura é Venezuela, Cuba, Hungria, Coreia do Norte, China, até o Chile com Pinochet. O Brasil nunca chegou a ser uma ditadura", disse o cantor.
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