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PRB anuncia expulsão de Pedro Chaves após segundo turno

PRB de Mato Grosso do Sul vai dar continuidade no processo de expulsão

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Pedro Chaves entrou no Congresso em 2016 - Foto: Valdenir Rezende/Correio do Estado

O PRB de Mato Grosso do Sul vai dar continuidade no processo de expulsão do senador Pedro Chaves, após o término da eleição do segundo turno, que será no dia 28 de outubro.

No Estado, o PDT fez aliança com o PRB, que antes estava coligado com o PSDB. Depois de muita especulação, o partido do senador resolveu se aliar a sigla do candidato ao governo estadual, juiz Odilon de Oliveira (PDT), por não ter espaço para Pedro Chaves na legenda tucana. Os candidatos ao Senado do PSDB foram Nelsinho Trad (PTB) que venceu a eleição e Marcelo Miglioli (PSDB).

Porém, dias depois de revelar a aliança entre as siglas, Chaves desistiu de tentar a reeleição ao Senado Federal, alegando que Odilon quebrou acordo entre eles, de que a coligação teria um nome ao Senado.

O PDT também se aliou ao Podemos, que lançou Humberto Figueiró ao Senado. Sendo assim, Chaves desistiu da reeleição. Odilon enviou um comunicado à imprensa no mesmo dia da desistência, dizendo não se aliar a corruptos e nem a covardes. Ele não citou nomes.

O presidente estadual do PRB, Wilton Acosta, declarou que partiu de Chaves a decisão de aliança com o PDT. Para não ficar sem candidato ao Senado, a legenda lançou o nome do vereador de Campo Grande, Gilmar da Cruz.

Quase um mês depois dos fatos, Pedro Chaves subiu no palanque do PSDB, em um evento realizado na Capital com a presença da senadora Ana Amélia (PP-RS), que foi candidata a vice-presidente de Geraldo Alckmin (PSDB).

Na ocasião, Chaves se explicou dizendo que o PRB nacional fez aliança com o PSDB e era dever dele receber a candidata. “Como senador da República, sou obrigado a dar palanque ao Alckmin, e eu fui receber a senadora no evento”.

Depois de desistir da reeleição e ainda declarar apoio para Azambuja, adversário de Odilon, Acosta, declarou que iria expulsar Chaves do partido. Mas isso não aconteceu até agora.

Acosta explicou que vai esperar acabar o segundo turno. “Vamos reunir a executiva após o segundo turno e vamos encaminhar a expulsão de todos aqueles que não acompanharam o partido na decisão de apoio a Odilon”.

Ainda conforme Acosta, a decisão de expulsão foi passada para a direção nacional. “Mas a decisão é estadual. Ele vai ter direito de recorrer para nacional, mas aqui em Mato Grosso do Sul, nós vamos tomar esse encaminhamento. Acabando o segundo turno a gente encaminha a expulsão”.

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