Publicado em 17/08/2018 às 07:22, Atualizado em 17/08/2018 às 11:26

Odilon chama Pedro Chaves de covarde após desistência de candidatura

Candidato do PDT respondeu à acusação de Pedro Chaves de que a legenda não cumpriu o combinado

Marta Ferreira,
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O candidato do PDT, Odilon de Oliveira: "melhor estar sozinho"

Candidato ao governo de Mato Grosso do Sul, o juiz aposentado Odilon de Oliveira subiu o tom ao comentar a desistência do senador Pedro Chaves (PRB) da candidatura à reeleição na coligação encabeçada pelo PDT. Em nota distribuída por sua assessoria de imprensa, sem citar o senador, Odilon diz que prefere estar sozinho “do que mal acompanhado ou junto com egoístas, frouxos, covardes ou venáveis [qualidade do vendável], sob pena de se andar pelo caminho de sempre”.

A fala de Odilon é uma resposta à acusação de Pedro Chaves de que desistiu da vaga porque o PDT não cumpriu a promessa de te apenas um candidato ao Senado na composição e aliou-se também ao Podemos, lançando outro nome à disputa, o advogado Humberto Figueiró. Nas palavras do senador, foi uma “aliança espúria”.

“Quando resolvi deixar o cargo de juiz federal para ingressar na política, impus uma condição: não aceitar corruptos ao meu lado. Esqueci-me de incluir os covardes”, escreve Odilon em sua nota.

Ele continua o texto dizendo que “a honestidade não é uma virtude, mas um dever”. Depois, afirma que prefere não ter a aliança a enfrentar pessoas com os adjetivos já citados no começo do texto.

O fim do texto classifica a desitência como sinônimo de covardia, “de desmerecimento da confiança alheia”.

Histórico –

Aliados de Odilon ouvidos pela reportagem lembraram que, cronologicamente, foi o Podemos o primeiro partido a fechar com a legenda para uma candidatura ao Senado. O primeiro candidato era o empresário Chico Maia, que desistiu da disputa. No lugar dele, entrou Humberto Figueiró.

O PDT já registrou candidatura, mas informou que poderiam haver mudanças na composição da coligação depois da desistência de Simone Tebet de disputar o pleito pelo MDB, que abriu possibilidades de agregar mais partidos. Um deles, que antes estava na coligação emedebista é o PR.