Durante sua breve visita na Câmara de Vereadores de Campo Grande, na manhã desta segunda-feira (25), o ex-governador André Puccinelli (MDB) falou rapidamente com a reportagem do Jornal Midiamax e cravou sua permanência no comando de seu partido até o fim do ano.
O ex-governador declarou que cumprirá seu atual mandato à frente do diretório regional do MDB até o dia 6 de dezembro de 2019, e que já discutiu sua sucessão com o deputado estadual e correligionário Renato Câmara.
André descartou ainda que parlamentares com mandato, como a senadora Simone Tebet, estejam de saída da legenda, e elencou possíveis nomes que podem sucedê-lo na presidência do MDB em Mato Grosso do Sul.
“Posso ser eu, pode ser o Câmara, pode ser o Márcio Fernandes (deputado estadual), pode ser a Simone. Pode ser qualquer um que se apresente”, afirmou.
Voz de Deus
Enquanto circulava pela Câmara, André Puccinelli foi bastante assediado por servidores da Casa e visitantes do legislativo. Mesmo, após passar cinco meses detido, o ex-governador acredita que mantém a popularidade em alta.
“O povo sabe, não diz que a voz do povo é a voz de Deus? Alguma coisa afeta (as recentes denúncias da Lama Asfáltica), não sei mensurar. Me prendem pela 3ª vez sem ter denúncia formalizada”, reclamou o ex-governador.
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