Publicado em 27/05/2018 às 06:54, Atualizado em 27/05/2018 às 10:58

Governo do Estado está aberto para negociações, garante Azambuja

Paralisação entra no 6º dia consecutivo e pode refletir em prejuízos no MS

Bruna Vasconcelos e Rodson Willyams,
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Paralisação entra no 6º dia 

Foto: Bruna Vasconcelos

O governador do Estado, Reinaldo Azambuja, falou sobre a paralisação dos caminhoneiros, na manhã de ontem, sábado (26), durante a Feijoada do FAC. Azambuja garantiu que o Estado está aberto para negociações com os protestantes e realizará uma reunião, a partir das 17h, com a equipe técnica do Governo e a Secretária de Administração.

A reunião deve abordar assuntos de caráter emergenciais para que não faltem serviços básicos em Mato Grosso do Sul como Segurança Pública e Saúde.

Azambuja ainda ressaltou que, devido à manifestação, pode haver corte no repasse da Cide (Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico) e do PIS/Confins. Porém, ele lembrou que em 2015 o Governo já tinha realizado esta iniciativa com o objetivo de reduzir o preço do óleo diesel, mas a ação não surtiu efeito porque a redução não chegou diretamente na bomba de combustível dos postos.

“Estou disposto a conversar com os grevistas e a Sinpetro”, garantiu Reinaldo Azambuja.

O chefe de Estado também frisou que o ICMS hoje em Mato Grosso do Sul é praticado em 12% e deve ser realizado um equilíbrio em relação aos outros Estados que cobram uma taxa de 17% ou mais.

Existe a possibilidade de redução na tarifa mínima dos impostos e se a teoria for concretizada, a queda deve atingir o transporte coletivo fazendo com que a tarifa de ônibus fique menor.