Publicado em 22/06/2018 às 06:46, Atualizado em 22/06/2018 às 11:18
Antipetista de carteirinha, amigo do pré-candidato à Presidência Jair Bolsonaro (PSC-RJ), Frota moveu, em abril de 2016, pedido de impeachment contra Dilma Roussef
Ex-ator pornô, polêmico, ex-marido da atriz global Cláudia Raia, Alexandre Frota, que reinou em reality shows aqui no Brasil e em Portugal, agora motorista de Uber e cobiçado pré-candidato a deputado federal por São Paulo pelo PSL, estará em Campo Grande, nesta sexta-feira (22), palestrando sobre “empreendedorismo, política e atualidades”.
Antipetista de carteirinha, amigo do pré-candidato à Presidência Jair Bolsonaro (PSC-RJ), Frota moveu, em abril de 2016, pedido de impeachment contra Dilma Roussef, cujo governo ele tratava de “safado e vagabundo”.
Gilbert Fico, um dos organizadores da vinda de Frota, disse que a celebridade foi quem se dispôs a vir à cidade. “Ele dispensou cachê, vai pagar dinheiro do bolso o avião e a hospedagem. Vem por uma boa causa”, afirmou Fico.
O evento acontece no prédio da CDL (Câmara dos Dirigentes Lojistas), parceira dos organizadores, a partir das 19h. A palestra de Frota não custa dinheiro, mas quem quiser vê-lo precisa levar um par de sapatos ou uma peça de agasalho, vestes que serão distribuídos depois à famílias carentes.
Alexandre Frota cria sempre polêmica quando milita pelas redes sociais – ele tem em torno de um milhão seguidores pelo Facebook. Nem sempre se dá bem.
Em data recente, ele foi condenado pela justiça paulista a pagar indenização de R$ 50 mil por danos morais e um magistrado por acusa-lo de “julgar com a bunda”.
Essa informação foi publicada pelo site Conjur, que informou que Frota ingressara com um processo contra Eleonora Menicucci de Oliveira, ex-secretária de Políticas para Mulheres do então Ministério das Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos, do governo Dilma Rousseff. Ocorre que o juiz Luís Eduardo Scarabelli deu ganho de causa à ex-secretária.
E Alexandre Frota opinou: “terminou agora a audiência e, como a gente já esperava, eu fui julgado por um juiz ativista do movimento gay. O juiz não julgou com a cabeça, julgou com a bunda. E deu a causa para a Eleonora, por enquanto. Isso gera jurisprudência”.