Com três nomes à disposição para disputar as vagas de Mato Grosso do Sul ao Senado Federal, o PSDB está trabalhando com um grande impasse entre dois secretários de Governo e um deputado federal.
As duas candidaturas para o Senado têm tirado o sono do governador Reinaldo Azambuja, que ainda faz as contas de quais vagas majoritárias vai deixar para os aliados e analisa como fechar o organograma internamente.
Pré-candidatos, os secretários de Infraestrutura e Governo, Marcelo Miglioli e Eduardo Riedel, respectivamente, têm acompanhado mais o chefe do Executivo estadual em suas agendas. Os dois começaram a briga pela preferência do PSDB ao Senado e agora estão acompanhados do deputado federal Geraldo Resende.
“Temos três para o Senado, vou tratar com sabedoria e desprendimento. Política é o todo. Nós temos quatro vagas majoritárias: governo, duas de senado e vice. Tem quatro vagas, se colocar o Reinaldo como candidato à eleição sobram três vagas. Vamos dividir entre o partido e os aliados. Aí tem as chapas proporcionais, eleição estadual e federal, tem uma conjuntura”, destacou Reinaldo.
O partido já havia dito que deixaria que os secretários se entendessem sobre quem continuará colaborando com o governo do Estado e quem deve ajudar o partido nas eleições de outubro.
Chegando perto de encerrar a janela eleitoral, no dia 7 de abril, a sigla está levando a discussão sobre as vagas majoritárias internamente e analisando as possibilidades de coligações.
Nos bastidores, a expectativa é de que Riedel e Miglioli deixem suas pastas e façam a pré-campanha, sendo somente anunciado o nome para o Senado na convenção do partido, ainda sem data para ser realizada. De acordo com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), os partidos têm entre 20 de julho e 5 de agosto para realizar seus eventos.
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