Publicado em 27/12/2018 às 09:24, Atualizado em 27/12/2018 às 12:29
Contabilidade informal está sendo investigada pela Lava Jato
.O ex-senador por Mato Grosso do Sul, Delcídio do Amaral, teria recebido R$ 500 mil em suposta propina paga pela empresa Odebrecht no ano de 2012. A informação foi revelada nesta quarta-feira (26) pela jornalista Andréia Sadi, colunista do G1.
Conforme a publicação, a jornalista teve acesso a planilhas de contabilidade informal da empresa, que é investigada na Operação Lava Jato. Ao todo, teriam sido pagos para políticos R$ 8,5 milhões entre maio e agosto de 2012.
Além de Delcídio, estão na lista Romero Jucá (MDB-RR), Renan Calheiros (MDB-RR) e Gim Argello. Outros nomes que constam na planilha da empresa ainda não foram identificados pela Polícia Federal.
A suposta propina que teria sido paga ao então senador Delcídio seria, conforme a jornalista, referente à aprovação de texto no Congresso Nacional. Meio milhão teria sido pago ao então senador em São Paulo, em 16 de agosto.
Ao jornal, a assessoria de Delcídio afirmou que o ex-senador não tem relação com a propina. “Na realidade, o pedido do Delcídio para as campanhas de três prefeitos do Mato Grosso do Sul foi atendido com doações regulares diretamente a esses prefeitos. Portanto, não existe essa história de que o Delcídio recebeu R$ 500 mil em dinheiro em São Paulo”, disse a assessoria.