Carlos Marun (PMDB), Geraldo Resende e Elizeu Dionizio, ambos do PSDB, e Tereza Cristina (PSB). Os quatro nomes foram mais do que comentados em todo Mato Grosso do Sul desde quarta-feira passada, quando votaram pela não investigação do presidente Michel Temer, acusado de corrupção passiva, e envolvido em escândalos diversos, como da mala recheada com R$ 500 mil. Agora, por aqui, o quarteto já é tratado como traidores do povo.

O ponta firme

O que falar de Carlos Marun? É quase chover no molhado. O deputado federal simplesmente acredita que o Brasil realmente está no caminho certo nas mãos de Michel Temer. Faltou só dizer que a prisão e Eduardo Cunha é desmerecida. Ah, faltou não, ele disse isso também...

Incoerência

Lembrando que os quatro – Marun, Resende, Dionizio e Tereza – votaram, e com gosto, pela investigação de Dilma Rousseff, que acabou cassada acusada das ‘pedaladas fiscais’. Mas investigar corrupção passiva, com direito a áudios e provas, isso não! Grave mesmo é pedalada fiscal. Parabéns aos deputados.

Os custos

Agora, a dúvida é saber quem – e quais – do quarteto vai conseguir a reeleição no ano que vem. Quem você acredita que se reelege?

Ponto fora da curva

E falando em Rousseff, Cunha e Temer, temos apenas um parlamentar que podemos chamar de ‘ponto fora da curva’ em MS. É que Luiz Henrique Mandetta (DEM) é o único que pode dizer que votou contra os três. Claro que o partido dele é diretamente beneficiado em uma eventual queda do atual presidente já que Rodrigo Maia (DEM) é o presidente da Câmara Federal, mas isso é história para depois...