Publicado em 22/08/2018 às 07:36, Atualizado em 22/08/2018 às 11:38
Saiba as propostas para a saúde dos seis candidatos ao governo de Mato Grosso do Sul
Os seis candidatos ao governo de Mato Grosso do Sul apresentaram como proposta para a saúde os melhores programas que, se postos em prática, resolveriam um dos problemas que mais tiram o sono da população.
Há, por exemplo, candidato dizendo que a cada ano vai construir e fazer funcionar dois hospitais. Outro garantindo que vai fortalecer o já existente Mais Médico, e criar o Mais Remédio, além de instituir o atendimento à distância.
Saiba agora as principais metas divulgadas pelos candidatos - por ordem alfabética.
Humberto Amaducci, 51 anos, do PT
Candidato petista promete a implantação de 100% do Programa Saúde da Família urbana e rural em todos as cidades de MS, e o já existente programa Mais Médico.
A proposta de Amaducci prevê “investimentos planejados para reformar e construir novas unidades de atendimento à saúde”, e ainda “desenvolver e reforçar a atenção básica, de média complexidade com fortalecimento de todos os programas de saúde em especial a preventiva e educativa”.
Outra questão prometida pelo petista: “estimular a participação popular nas discussões de políticas públicas para a saúde e fortalecer o Conselho Estadual de Saúde com caráter participativo e deliberativo garantindo a paridade na gestão do SUS/MS”.
João Alfredo Danieze, 55 anos, do PSOL
De maneira sucinta, João Alfredo resumiu o que pretende fazer pela saúde. Ideia dele é, “obviamente, cumprir a Constituição Estadual (saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido através de políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doenças e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação)".
Ainda, tirar de Campo Grande a concentração de estrutura médica, ou seja, por médicos e remédios em todos os municípios, não só na Capital.
Marcelo Bluma, 55 anos, do PV
O candidato do PV quer “melhorar o gerenciamento do sistema único de saúde fortalecendo a integração dos serviços de promoção, prevenção e atenção à saúde nos municípios”, e também “fortalecer as atividades da ouvidoria do sistema único de saúde de maneira a proporcionar respostas rápidas as reclamações e demandas oriundas do coletivo da sociedade do estado”.
A proposta do PV prevê ainda a “capacitação e remuneração dos servidores da saúde adequadamente para atingir esse objetivo, além de suprir a quantidade adequada de profissionais para um atendimento harmonioso na rede estadual de saúde”.
Também é propósito de Bluma, “incentivar a realização de programas de aperfeiçoamento do trabalho e da educação na saúde com formação de profissionais técnicos da saúde e fortalecimento das escolas e centros técnicos por meio do apoio ao desenvolvimento da graduação, pós-graduação stricto e latu senso, em áreas estratégicas para o SUS”.
Odilon de Oliveira, 69 anos, do PDT
O juiz federal aposentado diz que “na área da saúde, há muito o que se fazer”. Uma das intenções de Odilon é de “ampliar e reestruturar a regionalização da saúde, efetivando o fortalecimento as unidades das macro e micro regiões com todos os equipamentos e infraestrutura necessária para o pleno atendimento do cidadão. Este grande programa consiste em implantar um arrojado e sustentável projeto de fortalecimento dos serviços assistenciais – hospitais, unidades básicas de saúde, ambulatórios, consultórios, laboratórios, etc.”.
Proposta do pedetista é ainda a de manter o programa Mais Médicos do governo federal e criar uma versão estadual do projeto, que pretende: “articular em parceria com a Universidade Estadual do Mato Grosso do Sul e as Universidades Federais presentes no estado para desenvolverem melhorias e aprimoramentos nos cursos de medicina, assim como a ampliação na oferta de vagas aos cursos, visando sempre a formação competente e responsável de novos profissionais em beneficio da população do estado”.
Odilon promete também “implantar progressivamente carreira de estado para os médicos, similar a dos juízes, garantindo presença de profissionais em todas as regiões, estabilidade, remuneração adequada e promoções por mérito”.
O PDT garante ainda que se vencer vão implantar o programa Mais Remédios, por meio de uma “rede de distribuição de remédios da farmácia básica e também por uma rede de farmácias credenciadas ou conveniadas, com unidades em todas as localidades do Estado”.
Odilon quer também implantar a Telemedicina MS, uma espécie de consultoria. “Promover a consulta, o diagnóstico e monitoramento de pacientes à distância, indicando melhores práticas e condutas de tratamento, promovendo qualidade e agilidade e inovação tecnológica médica”, é o mote do programa do pedetista.
Oswaldo Mochi Júnior, 55 anos, do MDB
O candidato emedebista divulga como principal plano para saúde se vencer a eleição a ativação de dois hospitais por ano.
É dele ainda a promessa de “retomar a liberação de recursos para prefeituras, hospitais e entidades de assistência (contratualização). Fortalecer a municipalização da saúde qualificando e humanizando o atendimento à comunidade. Parcerias com governo federal e prefeitura para garantir médicos no atendimento básico. Garantir o pleno funcionamento do curso de Medicina da UEMS”.
Reinaldo Azambuja, 55 anos, do PSDB
Candidato à reeleição, o governador Reinaldo Azambuja promete manter seu principal programa de governo em seu primeiro mandato, o chamado Caravana da Saúde. Esse programa leva aos municípios uma espécie de um grande hospital com profissionais, onde é efetua-se procedimentos como cirurgias nos olhos, por exemplo.
Azambuja promete ainda ao setor da saúde, se reeleito, “concluir os hospitais e ampliar os investimentos necessários para a regionalização da saúde; adensar a parceria com os municípios para atendimento da atenção básica de saúde; aperfeiçoar e ampliar o processo de incorporação de tecnologias da informação na prestação de serviços de saúde; ampliar os investimentos em capacitação e qualificação dos profissionais da área de saúde; ampliar as parcerias com as redes públicas e privadas de saúde para melhorar cada vez mais o atendimento às pessoas e manter as políticas de valorização dos profissionais da área de saúde”.