O deputado federal Jair Bolsonaro (PSL) lidera com folga a corrida presidencial em Mato Grosso do Sul. A pesquisa estimulada do Ipems mostra Bolsonaro com 39,71% das intenções de voto, mais que o dobro do candidato do PT, Fernando Haddad, com 18,65%. O eleitor do Estado segue a tendência nacional de polarização entre Bolsonaro e Haddad.
O candidato Geraldo Alckmin (PSDB), que já venceu o presidente Luiz Inácio Lula da Silva em outras eleições em Mato Grosso do Sul, não apresenta, desta vez, desempenho esperado. Com 7,86% das intenções de voto, Alckmin está a 10,79 pontos porcentuais atrás do petista Haddad, candidato ungido por Lula dentro da cadeia, na sede da Polícia Federal em Curitiba (PR).
Ciro Gomes vem no encalço de Alckmin com 7,09% das intenções de voto, e pouco abaixo aparece Marina Silva (Rede) com 6,27%. Os candidatos Álvaro Dias (Podemos) e Henrique Meirelles (MDB) estão empatados com 2,28%. O banqueiro João Amoêdo (Novo) obteve 1,62% de apoio dos eleitores sul-matogrossenses.
Levando-se em consideração da margem de erro de 2,53 pontos porcentuais para mais ou para menos sobre o total do resultado da pesquisa, indica empate técnico de Alckmin a Meirelles. Ou seja, cinco candidatos estão embolados na disputa por voto do eleitor de Mato Grosso do Sul.
Amoêdo, dentro do critério de 2,53 pontos da margem de erro, estaria hoje empatado com Marina Silva (6,27%), Álvaro Dias (2,28%) e Henrique Meirelles (2,28%).
A pesquisa do Ipems indica ainda cinco candidatos com menos de 1% da preferência do eleitor do Estado. A Vera (PSTU) aparece com 0,41%, depois vem Guilherme Boulos (PSOL) com 0,37%, Cabo Daciolo (Patriota) com 0,34%, Eymael (DC) com 0,27% e João Goulart (PPL) com 0,11%.
Por esses índices, os últimos oito candidatos a presidente da República estariam hoje tecnicamente empatados na disputa por voto dos sul-matogrossenses. De Álvaro Dias a João Goulart ficaram embolados na disputa por voto no Estado.
Os indecisos, nenhum dos candidatos, brancos e nulos somam 12,74% dos eleitores entrevistados pelo Ipems.
O PSL, partido do Bolsonaro, está coligado com PSDB do governador Reinaldo Azambuja, que lidera a corrida eleitoral à sucessão estadual. Azambuja defende a eleição de Alckmin para Presidência da República, mas não trabalha contra Bolsonaro por ter o seu partido como aliado.
E muitos líderes de outros partidos em Mato Grosso do Sul já declararam apoio à candidatura de Bolsonaro para presidente da República.
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