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Bolsonaro critica candidatos a prefeito do PL em MS que queriam escondê-lo da campanha

Ele informou que mandou recado para a presidência estadual do PL, hoje sob responsabilidade de Marcos Pollon, dizendo o que precisaria ser feito

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Divulgação

O ex-presidente da República, Jair Bolsonaro, criticou pré-candidatos do Partido Liberal (PL) do Município de Coxim, em Mato Grosso do Sul. Em reunião partidária, ele contou que teve acesso a prints de conversa em um grupo de WhatsApp, onde candidatos queriam escondê-lo de um material de convocação para ato de filiação.

“Lá, a discussão, entre eles, era: vamos esquecer o Bolsonaro porque é radical, não atrai os votos da esquerda. Detalhe: este candidato é do PL, meu partido”, reclamou Bolsonaro.

Ele informou que mandou recado para a presidência estadual do PL, hoje sob responsabilidade de Marcos Pollon, dizendo o que precisaria ser feito: “O que falei para direção do estado: este candidato do PL, já que querem voto da esquerda, tem que pegar palanque no cidade e dizer: eu defendo Hamas, terrorismo, ideologia de gênero, que defendem aborto, liberação da maconha, desencarceramento, fim da propriedade privada. Assuma essa posição. Quer ganhar voto da esquerda? Assuma, mas não fique de verde e amarelo se seu corpo é todo vermelho”, criticou.

Bolsonaro reclama de um print que vazou nesta semana, onde pré-candidatos em Coxim sugerem a retirada da foto dele de um encarte para evento no Município: “Eu acho que para ter maior adesão, deveria tirar a foto do Bolsonaro do fundo da arte”, sugeriu Eduardo Introvini, pré-candidato a vice. A candidata a prefeita, Salette Bell, explica que a arte já vem padronizada de Campo Grande, mas sugere a criação de uma separada.

Sallete pondera que as pessoas precisam ir ao evento para ouvi-los e o vice complementa: “A figura do Bolsonaro divide muito a população ainda. Minha opinião”. Salette concorda e pondera que “precisa conquistar a esquerda”.

Introvini vai além e discorda do posicionamento da presidência do partido sobre Bolsonaro. “Senão passa a impressão que ele é um tipo de líder que tem que ser seguido, e não é bem assim. A gente está igual a esquerda, idolatrando o Lula. Não concordo com essa postura do partido, mesmo vindo de Campo Grande. Temos que levantar a bandeira do Partido. Não do nome Bolsonaro. Ainda não”, complementa.

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