Publicado em 03/08/2018 às 07:13, Atualizado em 03/08/2018 às 11:16

Bernal, Elizeu e Nelsinho se estranham para compor ‘chapinha’ e dão dor de cabeça para PSDB

Partidos ainda amparam arestas antes de homologar chapas neste sábado

Diana Christie, Rodson Willyans e Vinícius Squinelo,
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Divulgação

Apesar de sair na frente dos adversários na composição de alianças, as diferenças político-partidárias entre as legendas ao redor da pré-candidatura do PSDB começaram a dar dor de cabeça para o governador Reinaldo Azambuja e seus diretores de campanha. Tudo porque fazer adversários se abraçarem no palanque só funciona se todo mundo ganhar.

O x da questão

A briga estaria concentrada entre o ex-prefeito Alcides Bernal (PP) e seus eternos rivais: o deputado federal Elizeu Dionízio (PSB) e o ex-prefeito Nelsinho Trad (PTB). Bernal estaria pressionando por uma chapa apenas para deputados, o que complicaria a vida de Elizeu e de candidatos do PTB, que acabariam ajudando o PP, mas correndo o risco de rodar nessa coligação. Isso pode ser um entrave para apoio do PP porque os demais já fecharam o acordo.

Será?

Enquanto isso, no MDB, ainda paira uma expectativa para um possível retorno do ex-governador André Puccinelli, preso desde 20 de julho. A senadora Simone Tebet deve conduzir a convenção neste sábado (4), mas ainda pode desistir de ir para o pleito e ser substituída pelo italiano, caso ele saia da cadeia.

‘Tô nem aí’

No PSDB, Reinaldo está confiante e garante o problema do MDB não deve interferir na campanha dele. Ele ressalta que respeita a decisão e ainda emendou: "não somos inimigos".

Pode vir

O governador até comentou ainda sobre a possível volta do senador cassado Delcídio do Amaral, filiado ao PTC. "Se ele resolver os problemas jurídicos e entender de colocar o nome, acho que é justo no sistema democrático".

Felizmente

Foi sancionada nesta semana a Lei que proíbe o funcionamento dos cursos nível médio/técnico, voltados à formação de profissionais da área da saúde, na modalidade de ensino a distância (EaD), com carga horária exclusivamente a distância. “A má qualidade na formação e a ausência de prática diária na aprendizagem põem em risco toda a sociedade”, destacou o autor da lei, o deputado Paulo Siufi (MDB).

Foto: André de Abreu/Deivid Correia/Arquivo