Vereadores da cidade de Deodápolis estão na mira de investigação do MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) por causa do reajuste salarial de 65%. Um inquérito administrativo foi aberto para apurar a medida que deve entrar em vigor a partir de 2025.
Segundo informações apuradas até o momento, os nove parlamentares da Casa de leis aprovaram o projeto que concede reajuste de R$ 4.726,13 para R$ 7.809,54.
No mesmo projeto, os vereadores ainda asseguram o direito a décimo terceiro, que somado ao salário, gera uma despesa a mais de R$ 900 mil.
A investigação tem como base a denúncia de um morador. “Uma notória afronta, fruto de um Legislador constituinte que não prima pela administração pública austera, sem esquecer dos princípios humanísticos, como a dignidade da pessoa humana”, diz um trecho da denúncia.
Além disso, o pagamento de diárias também está na lista de irregularidades. Embora não conste como salário, os parlamentares têm direito a reembolso do benefício.
Na atual legislatura, o valor pago aos vereadores de Deodápolis em cada viagem é de R$ 700. Só no mês passado, em 14 vezes que os parlamentares viajaram para Campo Grande, houve o pagamento total de R$ 19.600.
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