A Polícia Civil descartou a versão de traição apontada por Luciano Pedraza de Oliveira, 25 anos, responsável pela morte de Larissa Silva da Cruz, 18 anos, em Dourados.

Os depoimentos já prestados indicam que Luciano, na verdade, não aceitava o rompimento do relacionamento conjugal. O casal ficou junto por um ano.

A jovem foi assassinada com 26 facadas no tórax e no pescoço na madrugada entre segunda-feira (14) e terça-feira (15).

Conforme o delegado responsável pelas investigações, Rodolfo Daltro, vizinhos confrontaram as acusações de traição mencionadas pelo acusado, que supostamente aconteciam na própria residência de Luciano, enquanto ele fazia uso de cocaína em um dos quartos.

Testemunhas ouvidas destacaram que Larissa era uma jovem “séria”.

“O que os vizinhos relataram é que a Larissa era uma pessoa séria e alegre e que havia exposto que queria ir embora. [...] No depoimento ele tenta denegrir a imagem da vítima, mas a verdade é que ele não aceitou o término do relacionamento. Então, de forma premeditada, ele a atraiu até o local onde eles costumavam ir, próximo à pedreira e a matou”.

Luciano usou uma faca que Larissa havia ganhado de presente da mãe.