Wellington Maris Coxev, de 23 anos, morreu na madrugada deste sábado (29) com uma facada no tórax, no Jardim Colúmbia, região norte de Campo Grande. A vítima teria sido morta pela própria mulher, também de 23 anos, ainda não identificada, após uma discussão acalorada. O filho do casal, de um ano, presenciou toda a cena. Os dois estavam juntos há três anos.

Após o crime, autora teria ligado para os parentes fingindo que o esposo teria cometido suicídio.

O pai da vítima relatou à reportagem que ela ligou pra família e inventou uma história que ele teria se esfaqueado. “A família dela é tudo louca, agora nem sei como o bebê vai ficar. Ela já era casada antes e já puxava arma pro marido dela. Ela tá doida até agora, meu filho não é de fazer isso”, evidenciou.

Conforme apurou o Campo Grande News, o casal estava bebendo na casa da sogra, foram embora de madrugada e começaram a brigar. A mulher pegou uma faca de serra, correu e se trancou no banheiro, em seguida Wellington pegou uma faca maior para intimidar a esposa e fazê-la sair do cômodo. Ele esperou do lado de fora do banheiro e disse que queria conversar com a autora. Depois passou a faca por baixo da porta. Nesse momento, o utensílio travou embaixo da porta.

A autora contou à polícia que quando abriu a porta Wellington falou: “hoje é eu ou você”. Para se proteger, ela pegou a faca de serra e segurou na altura do peito, o marido veio pra cima e ela deu uma facada nele, que acertou na região do tórax.

Vizinhos foram chamados para tentar socorrer Wellington, que chegou a ser levado à UPA do Nova Bahia, mas não resistiu e faleceu no local.

De acordo com familiares da vítima, a mulher já tinha histórico de apontar facas para Wellington. “Uma vez ela puxou a faca pra ele na casa do irmão dele. Estavam bebendo e discutiram, ela pegou uma faca de serra e ia pra cima dele, a mulher do irmão impediu. Ela sempre foi agressiva, abusiva e ciumenta, não deixava ele sair sozinho”, disse.

A autora foi levada pela equipe do GOI (Grupo de Operações e Investigações) da Polícia Civil para DEPAC Centro (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário). A família está a caminho do IML para liberação do corpo.