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Caminhão de ex-vereador assassinado no ano passado é incendiado

Suspeitos ainda fecharam a rua para dificultar acesso dos Bombeiros

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Veículo ficou completamente destruído - Foto: Paulo Ribas / Correio do Estado

Um caminhão Ford Cargo, pertencente à empresa Depósito Bueno, que era do ex-vereador de Campo Grande Alceu Bueno, assassinado em setembro do ano passado, foi incendiado na madrugada de terça feira (17). O veículo estava estacionado na Rua China, Vila Margarida, na Capital.

De acordo com o boletim de ocorrência registrado por uma das filhas de Alceu Bueno, de 27 anos, um funcionário da empresa, que é motorista do caminhão, contou que estacionou o veículo em frente de casa e por volta das 2h da madrugada escutou um barulho como o de uma explosão. Ao sair de casa para ver o que era, o motorista verificou que o veículo estava em chamas.

Ainda conforme o boletim, a rua onde o veículo estava foi interditada com pedaços de madeira, aparentemente para dificultar o acesso dos Bombeiros, que estiveram no local, mas não conseguiram conter o fogo. A Polícia Militar também foi chamada e o caso foi registrado como incêndio na 3ª Delegacia de Polícia Civil.

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Alceu Bueno, ex-vereador de Campo Grande. Foto: Divulgação

ASSASSINATO

José Alceu Bueno foi morto com golpes de martelo e tábua de carne na cabeça e foi estrangulado com a alça de uma bolsa.

Katia de Almeida Rocha, 24 anos, o namorado na época Elpídio César Macena do Amaral, 26, e Josian Edson Cuando Macena foram presos e confessaram o crime.

Eles disseram à polícia que o plano era roubar o ex-vereador, mas Elpídio acabou o matando Bueno por ciúmes.

Os três acusados de matar o ex-vereador Alceu Bueno para roubar o carro dele e mais R$ 600, no dia 20 de setembro de 2016, foram condenados a penas superiores a 20 anos de prisão, em regime fechado.

O juiz da 6ª Vara Criminal, Waldir Peixoto Barbosa, sentenciou Elpídio César Macena do Amaral, Josian Edson Cuando Macena e Kátia de Almeida Rocha em 28 de junho deste ano.

Alceu Bueno respondia a ação de improbidade administrativa. Com sua morte, três integrantes de sua família passaram a responder ao processo, movido pelo Ministério Público Estadual. Também figuram como indiciados o ex-prefeito de Campo Grande Gilmar Olarte, o empreiteiro João Alberto Krampe Amorim dos Santos e outras 28 pessoas físicas e jurídicas

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