Publicado em 25/09/2024 às 16:22, Atualizado em 25/09/2024 às 20:34
Após a perícia no local e exame necroscópico, constatou-se que a vítima foi morta com 58 golpes compatíveis com a lâmina apreendida no veículo do suspeito.
No dia 23.09.2024, por volta das 21 horas, a Polícia Civil de Ivinhema tomou conhecimento do desaparecimento de Mariana Agostinho Defensor, jovem de 32 anos.
No mesmo contexto, no carro da família, que foi localizado na gleba vitória, em Ivinhema, foi encontrado seu esposo, um homem de 33 anos, desacordado, após tentar cometer suicídio. Após ser socorrido com vida, foi entubado e transferido para Dourados.
Com o avançar das diligências, somando-se a oitiva de testemunhas e perícia criminal no veículo, o caso passou a ser tratado como feminicídio, tendo o esposo da vítima como o principal suspeito.
Diante disso, a autoridade policial representou pela prisão temporária do suspeito, que, após manifestação favorável do Ministério Público, foi deferida pelo Poder Judiciário.
Assim, na data de ontem, 24.09.2024, logo após retomar a consciência, o suspeito foi preso pela Polícia Civil de Ivinhema na cidade de Dourados.
Interrogado, o esposo da vítima, confessou o crime, narrando que, após uma discussão, desferiu golpes de faca em sua esposa, isso na presença das filhas do casal, uma de 3 anos e outra de 1 ano, que estavam no banco de trás do veículo. Após o crime, ocultou o corpo da vítima em um canavial na área rural de Ivinhema.
Após as informações oriundas de seu interrogatório, a polícia civil encontrou o corpo da vítima no local indicado pelo suspeito e a perícia criminal foi acionada.
Após a perícia no local e exame necroscópico, constatou-se que a vítima foi morta com 58 golpes compatíveis com a lâmina apreendida no veículo do suspeito, sendo que desse montante 17 perfurações estavam localizadas na face da vítima.
A Polícia Civil de Ivinhema salienta a importância da participação da comunidade no combate ao crime, motivo pelo qual reforça que as denúncias anônimas poderão ser feitas por meio do “Whatsaap” da SIG (67- 99208-9491), garantindo-se o sigilo dos denunciantes.