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Motorista suspeito de matar advogada em acidente se apresenta em Depac

O caso que chocou Campo Grande, foi registrado como homicídio doloso

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Veículo onde Carolina estava com o filho - Foto: Divulgação

João Pedro da Silva Miranda Jorge, de 23 anos, se apresentou, na tarde de hoje, na Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário (Depac) no Centro da Capital acompanhado do advogado Benedito Figueiredo.

Ele é suspeito de estar dirigindo caminhonete modelo Nissan Frontier que atingiu veículo VW Fox, matando a advogada Carolina Albuquerque Machado, de 24 anos, e deixando ferido o filho da jovem, um menino de três anos. O estudante de medicina era considerado foragido desde ontem (03), quando a Justiça decretou o mandado de prisão preventiva do suspeito.

A reportagem apurou que o Grupo de Operações e Investigações (GOI) realizou buscas pelo condutor durante três dias na Capital e no interior do Estado, em fazendas dos pais e tios de João, a fim de encontrá-lo. Por conta das buscas intensivas da polícia o advogado, junto ao suspeito, decidiram ir até a unidade policial hoje.

João está na delegacia e segue sendo ouvido pelo delegado plantonista Alberto Luiz Carneiro da Cunha de Miranda.

O CASO

Conforme divulgado pelo Correio do Estado, o Batalhão de Trânsito de Polícia Militar informou que a caminhonete Nissan Frontier conduzida pelo autor trafegava a cerca de 160 quilômetros por hora na Avenida Afonso Pena. Em razão da alta velocidade, não foi capaz de desviar do veículo Fox ocupado por Carolina e o filho de três anos.

Já era mais de meia-noite e a mulher havia furado o sinal para acessar a Avenida Paulo Coelho Machado, no Bairro Chácara Cachoeira. Com o impacto, o Fox foi arremessado por cerca de 110 metros. Carolina não resistiu e morreu no local. O filho dela, de três anos, e o irmão do condutor da caminhonete, João Victor Miranda Jorge, 21, foram socorridos pelo Corpo de Bombeiros, mas sem ferimentos graves.

No local, testemunhas relataram que João Pedro desceu da caminhonete embriagado, falou ao celular e disse que havia sido orientado pelo pai a fugir às pressas, para que não fosse autuado em flagrante. Ele ainda não foi apresentado. O irmão dele relatou que ambos saíram na Frontier para passear nos altos da Afonso Pena e encontrar amigos. Ele alegou que todos os sinais estavam verdes, mas que não tinha noção da velocidade em que estavam se deslocando. 

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