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Justiça arquiva ação que pedia volta de estudante que matou advogada à prisão

Juiz negou pedido e família não entrou com recurso

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Foto Henrique Kawaminami - Arquivo

A ação ingressada pelo ex-marido da advogada Carolina Albuquerque, Douglas Barros, na qual pedia retorno do estudante de medicina João Miranda à prisão, foi arquivada. No processo, o rapaz, que é pai da criança que estava no carro junto à vítima no dia do acidente, pedia que a decisão que reverteu a prisão em domiciliar, fosse revogada.

A defesa de Douglas argumentou que o estudante foi embora do local sem prestar socorro às vítimas. “De plano, deve-se consignar que estamos diante de crime grave, cometido contra a vida, de forma cruel e que sem sombra de dúvida abala a sensação de segurança indispensável ao cidadão comum e à sociedade”.

Porém, no dia 16 de novembro, o juiz Carlos Alberto Garcete, negou o pedido de revogação da prisão domiciliar e medidas cautelares. À época o magistrado justificou que a investigação estava em fase inicial e, por isso, ainda não cabeia aos familiares fazer tal pedido e sim ao MPE-MS (Ministério Público Estadual).

A família não entrou com recurso e no último dia 19 a ação foi arquivada. O acidente que terminou na morte da advogada aconteceu na madrugada de quinta-feira (2), na Avenida Afonso Pena em frente ao Shopping Campo Grande. Ela teria passado o sinal vermelho depois da meia noite, sendo atingida pela camionete do estudante.

Com o impacto, o carro de Carolina foi arrastado por aproximadamente 100 metros. O óbito ocorreu no local. O filho da advogada, de 3 anos, teve fratura na clavícula e ficou quatro dias internado na Santa Casa de Campo Grande.

Após dois dias foragido, João Pedro se entregou e teria dito ao delegado que não estava bêbado e que dirigia no máximo a 70 km/h. Ele afirmou que fugiu do local do acidente porque teria sido ameaçado e chamado de assassino por testemunhas que estavam no local, porém, a versão do suspeito é contestada.

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