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Interinos comandam quatro prefeituras em Mato Grosso do Sul

Presidentes das Câmaras Municipais assumiram após eleitos serem impedidos de tomar posse

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Donizete Viaro, de Paranhos; Geraldo Rodrigues, de Angélic a; Gustavo Sprotte, de Bandeirantes; e Vanda Camilo, de Sidrolândia foram eleitos vereadores, mas assumiram o cargo de prefeito. (Montagem: Reprodução, Facebook)

Moradores de Angélica, Bandeirantes, Paranhos e Sidrolândia assistiram os presidentes da Câmara Municipal tomar posse como prefeitos na semana passada ao invés dos eleitos em novembro. Todos eles estão com pendências na Justiça Eleitoral, o que impediu que assumissem os cargos.

Álvaro Urt (DEM), em Bandeirantes; Daltro Fiúza (MDB), em Sidrolândia; Heliomar Klabunde (MDB), em Paranhos; e João Cassuci (PDT), em Angélica não foram diplomados e foram impedidos de tomar posse.

Todos eles têm recursos no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) para validar suas candidaturas, que foram impugnadas. Se a corte acatar os argumentos da defesa dos quatro, eles assumem o cargo. Do contrário, o TRE-MS (Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso do Sul) convoca eleição suplementar.

Angélica

Cassuci foi eleito mais uma vez em Angélica, com 53,02% dos votos válidos. Ele teve sua candidatura indeferida por ter sido condenado por crime contra o sistema financeiro nacional. Ele recorreu ao TSE para garantir sua posse, mas a corte rejeitou o pedido.

O vereador Geraldo Rodrigues, o Boquinha (PSDB), eleito presidente da Câmara Municipal, assumiu o comando do Executivo municipal. Almir Fagundes (DEM), eleito vice-presidente, vai comandar a Casa de Leis enquanto Boquinha ocupar o Executivo Municipal. Adãozinho (MDB) e Alex Rodinha (PSDB) são o 1º e 2º secretários, respectivamente.

Bandeirantes

Urt recebeu 50,63% dos votos válidos em novembro. Ele teve o mandato cassado em setembro, e por isso, seu registro de candidatura foi impugnado. Ele recorreu duas vezes ao TRE, mas teve seu pedido negado por unanimidade, em novembro e dezembro.

Outro recurso está tramitando no TSE, mas o democrata já teve uma primeira decisão desfavorável e segue impedido de ser empossado.

Gustavo Sprotte (DEM) assumiu a prefeitura em seu lugar e coube a Sebastião Pregentino (MDB) presidir a Casa de Leis. Cícero de Sá (DEM) é o segundo vice-presidente, Luiz Marconatto (DEM) é o 1º secretário e Emerson Dutra (PSDB) assumiu a 2ª secretaria.

Paranhos

Klabunde foi eleito prefeito mesmo com o registro impugnado por ter contas reprovadas pelo TCU (Tribunal de Contas da União). O emedebista recorreu ao TSE, mas um primeiro recurso foi negado. Outro aguarda julgamento.

Donizete Viaro (MDB) tomou posse como prefeito interino. O vice-presidente da Câmara, Hélio Acosta (PSDB), vai chefiar a Casa de Leis enquanto Viaro ocupar o Executivo Municipal.

Sidrolândia

Fiúza conquistou 46,44% dos votos, apesar de ter sido considerado inelegível por ter tido as contas reprovadas na sua primeira passagem pela prefeitura.

Na sua última tentativa para garantir a posse, a Justiça Federal negou o pedido para suspender a decisão do TCU . O emedebista ainda tem recurso aguardando julgamento no TSE.

Coube à Vanda Camilo (PP) assumir o cargo. Com isso, fica no comando da Câmara o vice-presidente, Sandro Luiz (PSD). Gilson Galdino (Rede) e Cristina Fiuza (MDB) – filha de Daltro – foram eleitos primeiro e segundo secretários, respectivamente.

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